Lideranças estaduais começam a construir novos partidos – fusão de antigos – visando 2022 sem Bolsonaro nem Lula.

Movimento que mais cresce entre os políticos é o da articulação de uma nova via.

Lideranças estaduais começam a construir novos partidos – fusão de antigos – visando 2022 sem Bolsonaro nem Lula.

As lideranças estaduais de tradição política em diversos estados começam a articular fusão de velhos partidos – caso do Rio Grande do Norte – com o DEM e PSL formando um novo partido cujo resultado trará o maior Fundo Partidário Eleitoral para a nova sigla, além de não votarem nem em Bolsonaro nem em Lula. É a busca pela terceira via.

Está definitivamente acertado de que o Democratas (DEM) e o Partido Social Liberal (PSL) estarão se fundindo numa nova sigla partidária no Brasil; No Rio Grande do Norte, o novo partido será liderado pelo ex-senador José Agripino Maia.

Procurado pelo AGORA RN, o ex-senador Agripino falou da real possibilidade da fusão das duas siglas com a expectativa de que o novo partido, que ainda terá a sua denominação definida entre os seus futuros partidários, atuará como uma agremiação partidária de centro e antecipou que na próxima terça-feira, 21, haverá uma reunião da Executiva para avaliar o processo de fusão e marcar uma nova Convenção Nacional, se for o caso, ainda para este mês de setembro e confirmou: “Agora, a fusão é um processo que está em curso em ampla perspectiva de aprovação, mas os fatos jurídicos não foram ainda pronunciados ou praticados”.

Se você me perguntar: em sua opinião, vai haver fusão? Eu diria que sim!” Indagado sobre a denominação do novo partido que surgirá com a fusão entre o DEM e o PSL, o ex-presidente nacional do DEM disse: “Eu reputo fundamental ser feito através pesquisa de opinião pública, um nome que traduza a tendência do partido, que é uma tendência centrista, liberal democrática. “Nem extrema direita, nem extrema esquerda”.

Embora a imprensa nacional venha colocando o novo partido com tendências à direita, Agripino foi categórico ao afirmar que “O novo partido sendo fundado, será um partido que pretende representar o centro no Brasil. O centro democrático, que inclusive entendemos que retrata o pensamento da maioria do povo brasileiro. Uma maioria até silenciosa, mas que não quer votar nem na extrema esquerda de Lula, nem na extrema direita de Bolsonaro”.

Assim sendo, e afirmando que em outros estados e entre outras siglas a tendência venha crescendo para não apoiar nem Lula nem Bolsonaro, torna-se visível a busca por uma nova liderança obedecendo à cláusula pétrea da política de que somente se cria um novo mito quando o anterior se caba ou é destruído. Mas quem é destruído tem a culpa da destruição.

Outro político nacionalmente conhecido e de boa índole é Álvaro Dias do Podemos do Paraná que sinaliza para uma terceira via como melhor escolha.

 

 

Creditos: Raul Rodrigues