Ler é preciso; quem lê aprende a escrever e interpretar os escritos. Cresce sem querer.

Quem abomina a leitura morre com a necessidade de logo reencarnar para assim aprender que lendo une os tempos

Ler é preciso; quem lê aprende a escrever e interpretar os escritos. Cresce sem querer.

Nos últimos tempos, pelo menos entre vinte cinco a vinte seis anos, induzido que fui nos anos 90 por Dr. Alcides Andrade que lia entre três a quatro jornais por dia, passei a ler continuamente daí a minha nova aptidão da escrita. São exatos quarenta anos desde o nascimento da minha primeira princesa Mayara a quem saudei com artigo na Tribuna Penedense.

Mas de leitura continua, todos os dias, próximo dos trinta e cinco anos. O que li me serve de sustentáculo para escrever, falar e até levar grãos de areia do pequeno quintal do nosso conhecimento. Nunca sabemos nada do todo.

Mas é na leitura ou literatura como queiram chamar, que um home ou mulher cresce e se destaca em meio aos que perdem tempo sem o maior dos hábitos para o desenvolvimento humano, o hábito da leitura. É na leitura que aprendemos quem somos e de onde viemos.

As pinturas rupestres nos revelam fases da humanidade anterior à escrita e não deixa de ser uma grande fonte do saber, mas se para alguns a maior invenção do mundo foi a da agulha, para este pobre narrador de fatos ou usuário das letras para registrar fatos, a maior de todas foi a da escrita, pois sem ela não saberíamos sequer quem inventou ou descobriu quaisquer dos fenômenos da natureza. Nada nos seria repassado sem a escrita.

A imprensa de Gutemberg abriu os pequenos mundos para o grande mundo que é o planeta terra levando as informações pelos continentes a fora. Mas todo esse mérito seria inexistente sem a descoberta da escrita. Na verdade, sem a parceria com a escrita.

Se quisermos saber do passado, do presente que daqui a muito é passado e do futuro haveremos de recorrer à leitura.

 

Quem não ler é um ser estático no maior dos mundos que é o do saber. 

Creditos: Raul Rodrigues