Impeachment de Ministros do STF não avançarão.

O Presidente Bolsonaro sabe que tudo que tem feito até agora é o uso de tiros de festim e pirotecnia com fogos de artifício por sobre um Céu estrelado não das estrelas dos senhores generais, mas do próprio corporativismo do judiciário. Os pedidos ainda a serem encaminhados ao senado da república de impeachment dos ministros Luís Roberto Barroso e Alexandre de Moraes não darão em nada. E ponto final.

Primeiro pelo senado ser composto por muitos senadores da área jurídica. Advogados, dentre outras autoridades da justiça, e que são por fé de ofício, corporativistas, sim! Uns defendem aos outros. Ainda mais quando vivemos a ética do mercado.

Segundo por ser o presidente do senado, senador Rodrigo Pacheco de Minas Gerais, também parte do judiciário, e, portanto, um defensor das Leis. Além de já ter deixado claro que retroceder não é uma boa prática. Em suas falas Pacheco deixou mais que claro que avançar é ir ao encontro da modernidade e do mais consensual.

Por último, o que move ao presidente Bolsonaro é um ato de vindicta – vingança destemperada – na tentativa de usar a Casa do Salão Azul – o Senado – como parte da estratégia do seu intento em ferir a mais alta Corte da Justiça do país trazendo para o alto das discussões o descrédito dos dois pilares da democracia legal: o STF e o TSE para fazer com que a população desacredite do sistema eleitoral que o elegeu e aos seus filhos em todas as vezes que foi utilizado.

Será que as urnas eletrônicas não servem apenas para as eleições de presidente do Brasil?

O jogo de Bolsonaro é exatamente o do Xadrez sem o Xeque-Mate. Apenas blefes.