Imagens da realidade em São Paulo se encaminham para a de venezuelanos

A pandemia trouxe de maneira impositiva o aumento de problemas sociais que o governo Bolsonaro não mostra não por ser do governo a culpa, a pandemia é mundial, mas os governos, federal e de São Paulo terão, que encontrar soluções hoje, ou no amanhã. São vidas humanas.

As ruas estão tomadas por barracas com famílias inteiras que não têm mais para onde ir. São seres humanos jogados à própria sorte sem alimento, sem direito ao mínimo de higiene, sem um teto para lhes proteger da chuva e da garoa tão comuns em São Paulo.

São maridos e esposas, filhos e filhas, que quando despejadas tiveram que deixar tudo; geladeira, fogão, cama, colchão e outros utensílios domésticos que não poderiam trazer por não ter onde guardar.

As imagens da Venezuela tão decantadas antes da segunda onda dessa pandemia catastrófica chegarão ao Brasil e o que era antes um mote para matérias ou artigos jornalísticos, hoje são realidades diante dos nossos olhos. São os nossos irmãos em Cristo abandonados qual caminhada pelo deserto das humilhações.

Para quem ainda não assistiu pelas redes de televisão essa duríssima realidade que agradeça a Deus por não está próximo a tamanho sofrimento. A pandemia nos levou à quebra dos limites do nosso imaginário.

E como dizia um velho marinheiro o que hoje é visto no Rio e em São Paulo, mais tarde chegará a nós. Não que venhamos todos a viver semelhante situação, mas basta vermos nas proximidades das nossas casas para duas coisas: agradecermos a deus pela nossa moradia e nosso alimento, e buscarmos forças para ajudarmos aos nossos irmãos menos favorecidos.

Em Maceió a miséria já espalhou pelas ruas e praças, pelos sinais de trânsito, pelas portas dos bancos e dos restaurantes onde seres humanos pedem pelo resto da comida.

Que Deus nos guarde amém.  

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