Imagem do comércio do Largo do São Gonçalo denuncia pouco movimento

A pandemia afetou, mas ainda tem quem afete ainda mais. O capitalismo selvagem.

Imagem do comércio do Largo do São Gonçalo denuncia pouco movimento

A crise é real. O Coronavírus mirou a economia mundial e deixou a todos em pé de igualdade diante da morte. E a economia foi o primeiro ponto afetado pelo imperioso fechamento de tudo. Apenas alguns setores continuaram se movimentando, muito embora com dificuldades de escoamento da produção. O agronegócio funcionou e de maneira quase intocável as grandes fazendas produtoras de grãos e suas tecnologias de manuseios.

É certo que todos nós sofremos e muito com as determinações governamentais que salvaram vidas, mas que deterioram as finanças de pessoas físicas e jurídicas. Disto não podemos contrariar aos fatos.

O comércio no Brasil se recupera muito lentamente pelo desgaste de todas as medidas da prevenção contra o Covid-19, mesmo respeitando-se que alguns setores até se beneficiaram na pandemia. As vendas On-lines salvaram empresas ou criaram outras tantas.

Mas no básico da nossa observação estreitamos nosso olhar para enxergarmos que o comércio de Penedo – região já denominada de parte baixa da cidade – se ressente desde antes da pandemia. O movimento é considerável pela manhã. À tarde cai sensivelmente.

E agora, passado o pior momento pandêmico, ventos apontam para um maior controle do Covid-19, a imagem de pouco movimento chama a atenção de turistas que passam por Penedo. O movimento realmente encolheu.

A pressão exercida pelos preços dos combustíveis traz um lado favorável para o comércio local. As pessoas estão ficando mais em Penedo durante os finais de semana, e também ao fazerem as suas compras.

 

Como diz a minha sogra dona Marina, “todo mal tem seu tempo de findar”. “E mesmo assim todo mal tem quatro lados; um deles ser bom ou menos mal”.

Creditos: Raul Rodrigues