George Floyd; uma vida, um negro, uma vítima, um veredicto. Nos EUA justiça julga e pacifica.

Condenação trará dias de paz e tranquilidade aos EUA que luta pelo fim do racismo contra negros.

George Floyd; uma vida, um negro, uma vítima, um veredicto. Nos EUA justiça julga e pacifica.

Baseado em doze votos de jurados mesclados – classes sociais, culturais, de etnias, econômicas e de várias idades – que unanimemente pediram pela condenação do policial Derek Chauvin, com dezenove anos de serviços na Polícia dos EUA, e que de fato matou ao homem negro George Floyd por asfixia pondo-se por sobre o pescoço da vítima ocasionando um possível fechamento da glote e epiglote pelo uso da força desproporcional levando-o à morte, podendo ser esta a causa morte de Floyd.

A condenação vista pelos senhores jurados por três tipos de crimes – homicídio doloso, quando se tem a intenção de matar, homicídio culposo, sem a intenção de matar, e por assassinato de terceiro grau, lesão corporal seguida por homicídio, será ainda declarada pelo juiz do caso com o tempo de pena a ser cumprida.

A condenação de Derek Chauvin traz para o povo de Minneapolis, cidade que viveu dias de muita tensão enquanto não se chegou ao desfecho na tarde desta terça-feira, 20/04, o início de uma tranquilidade e paz por enxergar que a justiça foi feita, e muito principalmente por se tratar de um crime cometido por um policial branco contra um homem negro. Nos EUA o sentimento contra o racismo vem se acentuando, o que tem gerado vários conflitos entre a Polícia e o seu próprio povo.

Com as três condenações apontadas pelos jurados caberá ao juiz Peter Cahill sentenciar ao criminoso a possíveis quarenta anos de prisão, havendo ainda a possibilidade considerar o juiz se houve circunstâncias especiais que permite elevação da pena. Tal decisão será anunciada no prazo de oito semanas quando será encerrado o caso com condenação final de Derek Chavin.

Os exemplos da justiça dos Estados Unidos ainda não serviram de parâmetros para que no Brasil tenhamos um judiciário tal qual o dos EUA, tanto quanto imitamos ao mesmo país em tantas outras coisas. Coisas até que não são boas para o Brasil.

Creditos: George Floyd; uma vida, um negro, uma vítima, um veredicto. Nos EUA justiça julga e pacifica.