Eleições no Brasil: a cada trinta anos uma aventura que nos leva a abismos.

Precisamos de governos feitos por homens, e não de homens fazendo os seus governos.

Eleições no Brasil: a cada trinta anos uma aventura que nos leva a abismos.

Estive relendo a história das eleições no Brasil e cheguei à conclusão que a cada vinte e cinco/trinta anos vivemos uma aventura de falsas esperanças com nomes que aparecem como salvadores da pátria por meio de discursos moralistas, e que depois, tornam-se demagógicos desastres.

Nos anos 60 a UDN partido das elites e dos “brilhantes advogados” lançaram mão de um nome emprestado – Jânio Quadros – para assim lançar abertamente que o país precisava passar por uma grande limpeza cujo centro das denúncias era a sempre famigerada CORRUPÇÃO!

Jânio Quadros venceu as eleições como o candidato cujos eleitores cantavam o refrão “varre-varre-varre vassourinha” representando uma figura de linguagem da limpeza física dos políticos contaminados pelo vício do vitupério. Primeiro eu, depois eu, depois eu, e depois eu de novo.

O Congresso Nacional – Deputados Federais e Senadores – em pouco tempo deram a palavra de ordem e o presidente eleito renunciou e nunca disse ou deixou escrito, as razões pelas quais renunciou. E o mistério nos levou em 1964, a vinte e cinco anos de governos militares, cujos méritos estão sendo contados a conta-gotas.

Vinte e cinco anos depois, processo da redemocratização veio então o Caçador de Marajás e defensor dos descamisados, Fernando Collor de Mello eleito como primeiro presidente eleito pelo voto popular após o período dos militares. O homem da Bala de Prata para matar a inflação atirou a bala resvalou atingindo ao próprio peito dentro do Palácio do Planalto de onde saiu sob o acharque de Deputados Federais e Senadores que votaram em favor do Impeachment de Collor. Se houve CORRUPÇÃO que justificasse o Impeachment o Supremo Tribunal Federal depois disse que não.

Vinte e cinco anos mais tarde, Dilma Rousseff por ter dado um golpe em seu preceptor – Luiz Inácio Lula da Silva – foi também vítima de mais um Impeachment, desta feita, defendido pelas “pedaladas fiscais” – pagamentos de contas de um orçamento para depois ser reporto por recursos do orçamento de origem, coisa feita por todos os prefeitos do Brasil e mantenedores das famílias em meio a toda a população do país.

Com a saída de Dilma Rousseff aparece então mais um falastrão e aventureiro – Jair Messias Bolsonaro – bradando aos quatro cantos que iria banir extinguir e acabar com a velha CORRUPÇÃO no Brasil.

Pense em uma resistente e imortal companheira do Brasil.

 

Esperamos enquanto brasileiros que não apareça mais um aventureiro e falastrão, mas um homem equilibrado que possa de fato diminuir esse mal crescente que mata por falta de saúde plena, educação de qualidade e segurança com responsabilidade. Isto com apoio de um judiciário já tão bem abastecido pelos altos salários para seus membros não precisarem ser vulneráveis às tentações da terra. 

Creditos: Raul Rodrigues