Eleições de 2022: redução de renovação, e desgaste de Bolsonaro derrubando paradigmas!

As eleições gerais deste ano, 2022, trarão muitas novidades em seu resultado geral; as renovações de 2018 cairão por terra.

Dos 243 novos deputados eleitos, muitos sairão de cenário por terem se tronado oposição e com isso perderam emendas parlamentares e os mimos do governo, e também caíram em partido cujo Fundo Eleitoral lhes será ingrato. NO senado, dos 54 que tentaram releição 46 são novatos e que se afastaram da lenda Bolsonarista, sofrerão das mesmas dores dos deputados federais, e que também serão atropelados pela nova via da política que protege aos escolhidos: a Federação que tomará conta das vagas reminiscentes – sobras – protegidas por lei vigente.

Tudo isso foi de caso pensado.

O grande apoio de Bolsonaro em 2018 que elegeu meros desconhecidos não valerá mais, e aliás, trará desgastes a quem pertencer ao balaio de gatos que o próprio presidente criou. Inimigos demais para poucos aliados.

Os conservadores também perderão terreno em meio aos novos nomes criados pelas situações que contribuíram para a eleição de Bolsonaro em 2028, e que neste ano farão contas contrárias ao quadro demonstrado nas últimas eleições. As urnas estarão mais propensas ao PT e aliados que aos demais partidos que tentem isoladamente brigarem pela hegemonia política.

Os novos cálculos das sobras estarão a favor das federações.

E como observador das coisas da política, ainda acreditamos em uma desistência de Bolsonaro para presidente se ele não quiser parar na cadeia depois de ficar sem mandato. Para presidente é carta fora do baralho por conta dos seus próprios erros.

Erros cometidos pelos outros governos, mas que nunca bradaram que não iriam cometê-los.