É preciso enxergar que não estamos tão longe da Venezuela

Outra estratégia dos vendedores são as pequenas porções de alimentos a preços módicos: R$ 2,00 - R$ 3,00 - R$ 5,00 - e de R$ 10,00

É preciso enxergar que não estamos tão longe da Venezuela

As situações ainda não comparáveis em pé de igualdade, mas já avançamos muito para uma proximidade do que aconteceu e ainda permanece na Venezuela com relação à economia daquele país.

Lá a crise é muito mais grave entre as questões políticas e na tratativa entre policiais e a população. Também lá o povo é mais aguerrido e se manifestam com violência contra a polícia, o que acirra os ânimos e geram os grandes conflitos até armados.

Aqui não estamos nem perto disso. Ainda bem.

Mas já estamos percebendo que o que antes era descartado em açougues e abatedouros de galinhas, locais de vendas de suínos e pescados, parte da população já passa a comprar para alimentação da família. Isto não é um bom sinal.

 

Pés de galinhas passaram de R$ 0,60/Kg para R$ 5,99 em BH, cabeças de peixes, e se formos escrever sobre o aumento dos alimentos deixaremos os nossos leitores abatidos com tal realidade. Tudo subiu assustadoramente se comparados aos preços de antes da pandemia.

As hortifrutis estão separando o que antes era descartado como lixo, para as próprias pessoas escolherem o que ainda pode se comer. É a fome batendo à porta dos que estão desempregados ou que recebem auxílios do governo que não cobrem todas as despesas.

A classe média já sentiu os efeitos e começa a recuar nas compras semanais, e que pode passou a fazer a feira de mês para evitar os aumentos semanais. E estes aumentos semanais estão bem acima do que se fala na inflação.

Material de limpeza disparou, e tudo acompanha a alta dos preços.

Com a realidade do antes descartável servindo para compra o aviso do ALERTA está mais próximo do que pensávamos.

Creditos: Raul Rodrigues