É possível se fazer imprensa limpa com passado sujo?

Notícias advindas de criminosos são parte de crime.

É possível se fazer imprensa limpa com passado sujo?

Dentre as cobranças mais exigidas da classe política está a da vida pregressa do cidadão que quer se tornar político. E até mesmo de quem já ingressou na política, o eleitor mais consciente e exigente cobra lisura em seu passado e presente, como forma de assegurar o seu viés para futuras decisões.

Mas parece-nos que estas características que deveriam ser cobradas como garantia de quem irá nos representar em cargos públicos sendo probo e honesto, caíram por terra. A relação dos eleitos vem caindo em descrédito a cada fato de suas vidas.

Deste mesmo modo está ocorrendo em outras profissões que devem levar ao grande público as informações com credibilidade de quem também as escreve.

Um “marginal” definitivamente identificado como meliante não deveria estar a escrever para jornais ou falar em emissoras de rádio que se prezem como fidedignas para com as verdades.

Quem vive a cometer crimes de vários tipos – crimes tipificados como uso de drogas, dirigir alcoolizado, tendo participação em assassinato dentre outros – com prisão efetuada – e que já provocou graves acidentes, não representa bem a um órgão de imprensa nem tão pouco a quem o contrata.

Afinal bandido é bandido e não cidadão de bem. Todavia, infelizmente o que estamos a ver é mau caráter respondendo por publicidade de prefeituras, cujos gestores se portam como homens de bem.

Avisamos tão somente que quem com porcos se mistura farelos come!

Creditos: Raul Rodrigues