Dos presidenciáveis 2022 escolhidos pelos eleitores, um desses será o presidente.

Dos cinco três têm mais chances de vitória.

Dos presidenciáveis 2022 escolhidos pelos eleitores, um desses será o presidente.

As eleições brasileiras obedecem a um rito que muito dificilmente saem do eixo principal dos escolhidos pelas mídias, pelo eleitorado apaixonado, e predeterminados pelas “leis vigentes” que fortalecem nomes pelos partidos aos quais pertencem.

Esta é uma regra básica da nossa política.

Entre Bolsonaro, Lula e Moro a disputa será acirrada, apesar dos indicadores prefixados já mostrem quem sai mais forte para a disputa. Os que pertencem aos maiores partidos terão maior tempo de televisão, mais dinheiro do Fundo Eleitoral que ficou na ordem de 5,7 bilhões de reais, mais o Fundo Eleitoral Partidário que deve fechar na casa dos 7 bilhões de reais.

E estes recursos serão destinados aos maiores partidos.

Daí já reconhecermos que as eleições não são nem serão com o principio da igualdade. Quem tiver maior tempo de televisão e mais dinheiro no bolso, diante de uma população fragilizada pelas graves crises da pandemia e econômica, a compra de votos que já está legalizada caso não haja violência no ato da compra, as chances de vitória aumentam significativamente.

Ciro e João Doria já se ressentem dos números menores se comparados com Lula e Bolsonaro, apenas Ciro chega perto de Moro, o que pode trazer uma das eleições mais acirradas de todos os tempos. Nunca tivemos quatro nomes dentre os líderes.

As campanhas serão movimentadas pelas redes sociais o que irá demandar muito conhecimento das equipes dos principais candidatos, vindo a ser uma Grande Guerra Fria e de paciência para os estrategistas dos senhores candidatos.

De fato os nomes mais conhecidos e bem aceitos pelos brasileiros estarão dentro da disputa. Os demais farão como sempre o papel de figurantes em busca de um lugar ao Sol no segundo turno.

Lula leva ligeira vantagem pelos acordos possibilitados pela sua passagem pela presidência da república quando estreitou os caminhos e laços de amizades com os Caciques hoje distantes de Bolsonaro e que estão urrando de sede e fome dos deliciosos petiscos do Planalto.

Mas este quesito pode ser decisivo nas composições de bastidores, muito embora o povão nunca tenha conhecido o que são os bastidores.

Moro pode surgir como um nome que atende a grande parcela do eleitorado que quer e deseja ver o país livre das velhas raposas dando ou vendendo nossas riquezas para aliados de dentro e de fora do país.

Ciro e João Doria têm que ralar muito para desbancar Moro que já largou na frente deles.  

 

 

Creditos: Raul Rodrigues