Das quatro prováveis frentes ao governo em 2022, apenas duas têm musculatura.

Caso tenhamos um longo e bom entendimento, salvar-se-ão todos do maremoto das vaidades.

Das quatro prováveis frentes ao governo em 2022, apenas duas têm musculatura.

Muito se fala sobre as eleições de 2022 quando se vagarão o governo do estado, uma vaga de senador, e nove vagas para deputados federais, e vinte sete para deputados estaduais. Lembrando que das nove vagas para deputado federal, quatro estarão ocupadas com as reeleições de Arthur Lira, Nivaldo Albuquerque, Isnaldo Bulhões e Sérgio Toledo. Os sofríveis nomes de Tereza Neuma, Marx Beltrão – atualmente sem a rede de hemovotos – Paulão em declínio eleitoral e partidário – e Pedro Vilela(substituto de JHC), e Severino Pessoa que segundo informações colhidas deve ser candidato a estadual, trarão para a seara da política dos novos, cinco nomes para ocuparem cadeiras na Casa do Salão Verde.

Nenhum desses nomes citados assumirá candidaturas majoritárias por falta de densidade eleitoral, oxigênio de campanha, e apoios políticos. São andorinhas em meio aos Bem-Te-Vis e Gaviões.

Já na formação das chapas majoritárias – governador e senador – comenta-se que quatro grupos podem aparecer neste cenário; Fernando Collor e Marcelo Victor fazendo uma dobradinha com o apoio de Arthur Lira, se escolherem bem ao nome para o governo do estado sobem as apostas, Renan Calheiros e Renan Filho que ainda mantém o condão político nas esferas municipais, também com chances, e grandes chances se se vacinarem contra o Coronavírus de 2020, Luciano Barbosa, voltando ao universo dos imunizados do pleito municipal, um terceiro grupo liderado por Rodrigo Cunha e JHC que sozinho serão meros figurantes, e uma possível quarta força com nomes de grupos familiares, clãs, mas que não teriam ovos nas urnas para tal disputa.

Portanto, Alagoas será entregue em 2022 das quatro possibilidades, a apenas duas – Lira, Collor e Victor, ou aos Renans – Calheiros e Filho – em caso de disputa eleitoral.

Ou ainda por entre acordão onde somente um nome reunira as chances de vitória apoiado pelo alto clero da nossa política – União de Lira, Victor Collor, e Renans.

Ressalve-se que em havendo disputa dos dois grupos, um faz o governador e o outro fará o senador.  

Creditos: Raul Rodrigues