Contrariando as Leis das Intenções de votos, Collor pode ser forte e fraco ao mesmo tempo.

Collor sempre é um nome com históricos vitoriosos quando depende só de si. Mas para aglutinar lideranças para a sua chapa encontrará dificuldades.

Contrariando as Leis das Intenções de votos, Collor pode ser forte e fraco ao mesmo tempo.

Segundo o ângulo agudo – aquele que ver mais de perto por usar estreita frecha – a candidatura do senador Fernando Collor ao governo do estado em outubro de 2022, traz consigo duas vertentes: uma que o torna forte, e outra que o deixa extremamente fraco.

Collor é forte por ter o histórico de ex-prefeito de Maceió, único que pensou em meio ambiente por meio do emissário submarino, ex-governador relâmpago, e ex-presidente da república com a criação do FUNRURAL, do SUS, e abertura ao mercado internacional para carros importados, aparelhos celulares, computadores e a realização da ECO 92, maior encontro de autoridades mundiais já acontecida no Brasil para o Mundo.

O nome Collor de Mello é um foguete quando posto em comparação com os demais candidatos. Além de abrir a porta do palanque para Bolsonaro em Alagoas, onde estreita a aproximação do eleitor de Collor com o de Bolsonaro.

Já na construção de uma chapa competitiva, as vagas para vice-governador, de senador da república, de deputado federal e estadual, a chamada cauda que demonstra densidade eleitoral conjunta, a conjuntura aponta para uma fragilidade muito grande.

Não se enxerga com facilidade a ocupação dessas vagas por nomes suficientemente fortes para alavancar e deixar competitivo Fernando Collor no cenário como um todo.

É a famosa dualidade do nome forte com fraca composição.

Não fosse este detalhe, Collor ainda representa um nome muito forte para o parlamento federal.  

 

 

Creditos: Raul Rodrigues