Com Renan Filho pandemia andou bem em Alagoas. Quem será então o vilão?

Corrente contra Renan Calheiros tem origem, meio e fim no gabinete do ódio.

Com Renan Filho pandemia andou bem em Alagoas. Quem será então o vilão?

Fatos são fatos; Questioná-los até que se pode, mas não se deve tentar mudar uma realidade para não perder de uma única vez a credibilidade de quem escreve, descreve ou fala.

A pandemia chegou ao Brasil em janeiro/fevereiro de 2020 as vésperas do Carnaval e foi encarada pelos governadores dos estados mais afetados pelos infectados e mortos como uma “gripezinha”, ou uma pequena onda de insignifância pandêmica. Dito por João Dória que disse fazer o maior Carnaval do Brasil, por Witizel que o Rio não pode parar com o maior evento carnavalesco do mundo, por Rui Costa da Bahia que sem Carnaval Salvador e a Bahia perde a sua identidade, Paulo Câmara de Pernambuco que desafiou ao inimigo invisível em nome do Frevo, e o do Ceará Camilo Santana onde o turismo não deve cessar. Poder até que pode, mas cessar jamais.

Renan Filho não se manifestou concordando com o Carnaval custe o que custar.

Alagoas passou pela primeira onda do Covid-19 com infectados, sequelados e mortos, mas não em mesma posição dos outros estados. Hospitais em andamento tiveram as suas construções turbinadas, hospitais de campanha foram abertos e leitos de UTIs também foram priorizados tanto a capital quanto no interior. Penedo recebeu dez leitos de UTIs em caráter definitivo. E isto são fatos.

Sim tivemos momentos à beira do colapso, mas nunca perto da situação vivida pelos estados acima citados. Manaus no Amazonas até socorrido por Alagoas foi. Sofremos muito com a luta diária dos médicos e enfermeiros(as), dos técnicos de enfermagem e enfim todos da área da saúde. Mas nunca desistimos de atender e salvar vidas. Este é um breve relato dos fatos.

Ah, mas o estado recebeu R$ 18 bilhões do governo federal. Desdobrem esses recursos e verão de fato quanto veio para o combate à pandemia. Ah mas Renanzinho roubou! De onde, como e para onde? Quem afirma tais acusações em redes sociais ou em esquinas e bares não mostra sequer uma prova. Não possuímos as provas da inocência, entretanto não acusamos sem provas. E sem provas as acusações soam muito mais a patrulhamento político – adversários com medo da chegada do governador ao senado – que mesmo um ato líquido e certo em defesa do estado e da sua população.

Ah mas para se alvejar ao senador Renan Calheiros o caminho mais fácil atualmente é desferindo críticas por sobre o nome do seu filho como nacionalmente uma parcela da imprensa se motiva baseada em procedimentos em tramitação no judiciário de várias instâncias. Lula investigado por peritos da Polícia Federal que juntaram provas atrás de provas, acompanhados por Procuradores da República e entregues as tais provas ao foro de Curitiba onde um juiz federal analisou e condenou, sendo seguido por outra juíza, pela 4ª TRF do Rio Grande do Sul, do Supremo Tribunal de Justiça – STJ – terminou por ser inocentado, como pode então Renan Filho ou Renan Calheiros sem nenhum cabedal de igual potencial ao de Lula ser, ou serem condenado por antecipação?

A nacionalização do patrulhamento político aos Calheiros tem um fundamento: Quem não quer Bolsonaro e seus “ministros” investigados e levados ao povo brasileiro o que ainda está embaixo do tapete.

Creditos: Raul Rodrigues