Com pandemia fora de controle Guedes decide prorrogar Auxílio!

Bolsonaro sonha com um aumento do Bolsa Família no ano eleitoral.

Com pandemia fora de controle Guedes decide prorrogar Auxílio!

Com sinais evidentes que o Coronavírus não será dominado nos próximos meses e com a possibilidade de agravamento por uma terceira onda, o Ministro da Economia Paulo Guedes declinou opinião em forma de compromisso para manter o Auxílio Emergencial por mais dois ou três meses. Ficaria então no prazo máximo até outubro.

Os governadores dizem que em dois ou três meses toda a população adulta deverá estar vacinada o que nos garante certa tranquilidade, quando então será estudado também um novo modelo de Bolsa Família com valores corrigidos para cima e entraremos então em águas calmas quanto aos riscos de nos tornarmos uma Venezuela.  

Por sua vez o governo federal analisa dar fim ao auxílio emergencial nos próximos meses. Segundo informações do blog da jornalista Carla Araújo, do portal UOL, tanto o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) quanto os ministros da Economia, Paulo Guedes, e da Cidadania, João Roma, querem aumentar o valor do Bolsa Família, que paga atualmente R$ 190, em média, para os beneficiários.

Segundo a publicação, Bolsonaro quer turbinar esse valor para R$ 270. Já os ministros querem um máximo de R$ 250 – valor que foi inclusive defendido pelo próprio presidente em uma conversa com apoiadores no Alvorada, em agosto. “O auxílio emergencial está R$ 250, é pouco, sei que está pouco, mas é muito maior que a média do Bolsa Família.

A gente pretende passar para R$ 250”, afirmou Bolsonaro. LIRA. O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), defendeu que, em vez de prorrogar o auxílio emergencial neste ano, o governo apresente uma proposta de novo programa social que deve reformular o Bolsa Família.

“O auxílio deve ficar entre julho e agosto” (datas do pagamento da última parcela prevista nesta rodada). Eu não acho que a melhor solução seja postergá-lo.

Nós temos que ter um projeto viável para ainda antes do recesso (do Congresso, em meados de julho) votar um projeto de renda permanente, em substituição ao Bolsa Família”, afirmou Lira ontem na abertura da 12ª edição da Bradesco BBI London Conference.

Para o presidente da Câmara dos Deputados, o ideal seria que o novo programa social permanente começasse a funcionar ainda em 2021 e que se encaixasse no teto de gastos.

Em linha com o discurso de Paulo Guedes, Lira disse que, no novo programa, haverá mudanças para estimular que o beneficiário procure a inserção no mercado formal de trabalho.

O presidente da Câmara defendeu ainda que essa população vulnerável tenha a oportunidade de ter trabalho com carteira assinada e com desoneração de tributos sobre a remuneração de um salário mínimo (R$ 1.100)

Creditos: Raul Rodrigues - com informações da internet