Casamentos com vices sempre trazem cunhados e afins. E enfim vem o fim.

O presidente Jair Messias Bolsonaro disparou esta semana que Mourão – seu vice-presidente – deveria ser mais contido nas palavras, mas já que não o é, que saiba dos seus limites. Isto em curtas e rápidas palavras da política.

Itamar Franco, vice de Collor terminou por terminar o mandato de presidente por impeachment do titular, e Temer da mesma forma pelas mesmas condições de impeachment de Rousseff.

Mas estes não saíram atirando para todos os lados. Afinal, assumiram aos mandatos dos titulares afastados. Melhor calar e assumir que falar e nunca assumir.

Israel Saldanha foi o único prefeito de Penedo não eleito pelo voto direto em seu nome. Mas também soube calar e por fim aceitou a missão de gerenciar o município pós-renúncia de Alexandre – na verdade afastamento definitivo para concorrer a uma nova eleição – e que infelizmente a Lei exige o termo renúncia.

Pelas lições acima descritas e fundamentadas melhor mesmo é ter paciência. Até porque quem ouve mais aprende mais.

Na Lei da Política de bastidores do Brasil, brigam os pequenos enquanto os grandes se cumprimentam sempre que se encontram.