Cai o coco e a paca rói: Renan Calheiros é relator da CPI da Covid-19.

Preferi silenciar diante de tamanha ignorância. Um Juiz de 1ª Instância demanda Liminar suspendo a quem faz as leis cumprir uma “lei” sem jurisprudência. Justiça não tem poder de interferir na situação intracorpórea do parlamento. O Presidente do Supremo Tribunal Federal – STF – participa e preside a sessão de Impeachment, mas não possui direito a voto. São Casas independentes, e ainda não há jurisprudência que permita tal intervenção. O rito é próprio.

Para Renan Calheiros a espera valeu.

Portanto, cabe aos partidos de maior representatividade na Casa de Leis, escolher os seus membros para ocuparem os cargos de uma CPI – Comissão Parlamentar de Inquérito – ou membros de uma investigação. Serão eleitos presidente e vice os nomes votados pelos colegas da CPI, e a escolha do relator é prerrogativa do senhor presidente. Claro que com a aquiescência dos seus pares.

Jamais poderia se permitir que a um deputado federal – Marcelo Álvaro Antônio do PSL de Minas Gerais – no caso, fosse cometido o despautério de mover uma representação na PGR para tentar impedir a indicação do senador Renan Calheiros como relator da CPI da Pandemia. É total desconhecimento do regimento e rito do processo. Como a todos que o seguiram pedindo a mesma coisa, alegando “suspeição” de Calheiros por ser pai do governador de Alagoas, Renan Filho. Um dos raríssimos estados a não ser visitado pela Polícia Federal com investigação de desvio de conduta para com os recursos destinados ao combate à Pandemia. Muito embora a motivação fosse realmente outra. Proteger ao presidente Bolsonaro – a alma viva mais honesta do planeta – sem nenhum passado comprometedor.

À deputada federal Carla Zambelli também continua com tal ação em duas áreas do judiciário nacional. Quem não sabe rezar, xinga a Deus.

Parte da imprensa nacional - sensacionalista e desprovida de conhecimento espalha brasa antes da hora.

E como dizia o meu amigo ex-prefeito de Penedo, Zé Alves: Cai o coco e paca rói!