Busca de soluções para crises, hídrica de impostos e retomada do comércio

Quais os sinais dados pelo tempo

Busca de soluções para crises, hídrica de impostos e retomada do comércio

Mesmo com a adoção do Programa de Incentivo à Redução Voluntária do Consumo de Energia Elétrica por grande parte das indústrias, o retorno do horário de verão voltou a ser cogitado por especialistas e setores empresariais, como uma alternativa para atenuar os efeitos da crise hídrica na economia brasileira.

A gerente de energia elétrica da Fiemg, Tânia Mara Costa Santos, alerta que o horário de verão não diminui o consumo no setor industrial. Já para bares, restaurantes e turismo, o horário de verão representará uma recuperação nos negócios, com uma maior demanda por lazer e diversão, avalia o presidente da Abrasel Minas Gerais, Matheus Daniel. De acordo com a ACMinas, o horário de verão traz grandes benefícios.

Segundo o vice-presidente das entidades e coordenador do grupo de trabalho da crise hídrica e energética, Cledorvino Belini, os raios solares contribuem com o trabalho e a circulação da economia.

Aumento do IOF

“O governo sempre tem uma justificativa para aumentar impostos, mas na hora de cortar despesas não avança. Por isso defendemos a reforma tributária”.

Já a temporária elevação do IOF, para bancar a ampliação do programa Auxílio Brasil, será uma ducha de água fria na retomada econômica do País, inibindo a produção e o consumo.

Especialistas e líderes de entidades de classe de Minas Gerais advertem para o efeito cascata criado a partir do encarecimento do crédito. A tendência é de altas na taxa básica de juros (Selic), no custo financeiro das operações (IOF) e na inflação, com o repasse do aumento nos custos pelo setor produtivo.

Comércio

“Os lojistas estão trabalhando sem estoque e estavam com a demanda reprimida. Com o avanço das vendas, o que percebemos no Estado é que há uma crescente nos pedidos”.

Impulsionada pela ampliação da abertura no comércio e pelo consequente aumento nas encomendas, a indústria mineira do vestuário prevê um crescimento de 40% no segundo semestre na comparação como o mesmo período de 2020, que foi o pico da crise sanitária. “Os lojistas estão trabalhando sem estoque e estavam com a demanda reprimida. Com o avanço das vendas, há uma crescente nos pedidos e isso está beneficiando o parque fabril em Minas Gerais”, explica o presidente do Sindivest-MG, Rogério Márcio Vasconcellos.

 

 

 

Creditos: Raul Rodrigues