Briga entre poderes podres faz da população pandeiro de samba ou sovaco de aleijado.

Nós estamos vivendo os últimos dias Pompéia. Ou o Dia 07 dita as regras para salvar o Brasil e Bolsonaro age, ou o vulcão das vaidades nos deixará a mercê do azar e não da sorte.

Briga entre poderes podres faz da população pandeiro de samba ou sovaco de aleijado.

A briga descompensada entre o governo federal e os seus desafetos – STF e os governadores que não apoiam ao presidente Bolsonaro já está fora do controle do que se possa mensurar como razoável. Extrapolou qualquer limite do tolerável.

Um governo diz que cobra impostos em baixos valores se comparados com os cobrados pelos estados da federação jogando a uma população inteira que já sofre redução em seu poder de compra – alimentos, remédios e o de sustento – enquanto que não resolve bater de frente com a inflação que é de responsabilidade do governo federal, e neste quesito o senhor presidente fica calado.

Essa luta que não traz prejuízo algum às partes – Bolsonaro e governadores –, mas somente ao povo brasileiro que tem que ser entendida como zona de ruído para ocupar a mente do povo entre a favor ou contra o governo, enquanto passa no congresso nacional uma reforma eleitoral que descriminaliza a compra de votos deixando solto todo e qualquer corrupto para cooptar a eleitores vulneráveis pela fome ou pelas contas vencidas, para assim lhe comprar o voto sem riscos de perder o mandato.

Bolsonaro e os governadores estão todos – todos mesmos – como diz a juventude, de boa, enquanto os pais e mães de famílias se encontram na encruzilhada entre o que fazer para pagarem as suas contas.

O Brasil é neste atual momento um país de uma gente entorpecida, anestesiada e dopada para não enxergar o que as oligarquias do sempre – classes dominantes politicamente ou economicamente – para não enxergarem que a solução dos nossos problemas é a política, mas nunca com os mesmos políticos que estão aí.

É imposto dos combustíveis, é imposto das contas de energia, de água, enfim de tudo o quanto compramos ou pagamos, enquanto eles – os que não pagam nada –, pois presidente e governadores possuem verbas de representatividade para suas manutenções, palácios para morarem, feiras e empregados ou empregadas pagos pelo erário federal ou estadual, carros oficiais e combustíveis ilimitados, passagens áreas, telefones celulares e cartões corporativos para gastarem como quiserem.

Você meu leitor ou leitora analise nosso artigo e reflita sobre os nosso papel nesse contexto de enganadores e ilusionistas de uma nação.

 

E isto sem se falar em pandemia. 

Creditos: Raul Rodrigues