Bolsonaro aos olhos do Mundo: “um atual mentiroso, com verdades do passado!”

O discurso do “Presidente”, Jair Messias Bolsonaro, em mandato até 31 de dezembro de 2022, feito na Cúpula dos Líderes que defenderam verdadeiras ações em defesa do clima, evento promovido pelo Presidente dos Estados Unidos da América – EUA – Joe  Biden, foi enxergado pela comunidade mundial como moderado por imperiosa necessidade, e mesclado por mentiras atuais com verdades do ontem.

O tom moderador deve-se ao antecipado pensamento de que vai pedir dinheiro aos outros, deve ter no mínimo humildade. E isto fez do antes arrogante presidente da última reunião que mandou a chanceler alemã Ângela Merkel “pegar o dinheiro e reconstruir a sua floresta”, chegar ao encontro como 19º a afalar de bola murcha. Quem antes arrotava discursos duros, agora fica genuflexo diante dos erros praticados enquanto governante e da prepotência alquebrada.

O Brasil continua sendo visto como país detentor da Floresta Amazônica, território nacional, mas que precisa de ajuda financeira dos países poluidores do meio ambiente – China e EUA – os maiores exemplos, para desenvolver políticas de se preservar a área desmatada. Somos um país pobre, sem grandes desenvolvimentos, e por isso, ainda com reservas florestais – grande parte virgem, mas ameaçado pelos que pensam tal qual os Estados Unidos que os meios justificam os fins.

O Ministro do meio Ambiente, Ricardo Salles, alvo de parte da classe política e dos ambientalistas, também tentou arrefecer os ânimos não exaltados, porém acentuados contra a política bolsonarista de vê as cosas e não as enxergar. Por isso tem que dizer bramuras em determinado momento, e depois, voltar ao tema se contradizendo. Eis a queda da credibilidade de Bolsonaro para o mundo político.

Eis mais uma das dezenas de razões que tiraram a razão do presidente falastrão, e nada mais.

 Imagem fala por si. Veja também a entrega dos pontos no descrito abaixo.

Sem aliados, resta a conciliação

 O jornal americano The Washington Post destacou que Bolsonaro era um dos principais aliados do ex-presidente americano Donald Trump e chegou até a ameaçar tirar o Brasil do Acordo de Paris, a exemplo do que fizeram os Estados Unidos na gestão anterior.

"Bolsonaro ofereceu um tom mais conciliatório à administração de Biden nesta quinta-feira. [...] As promessas do líder brasileiro foram recebidas com grande ceticismo por muitos especialistas, que observam que as ações anteriores [de Bolsonaro] para proteger a floresta resultaram em pouco progresso e o desmatamento aumentou desde que ele assumiu o cargo em 2019."