Até quando os governos – federal estaduais e municipais – irão aguentar?

De auxílio em auxílio governos podem chegar à vulnerabilidade também.

Até quando os governos – federal estaduais e municipais – irão aguentar?

É fato indiscutível que a pandemia não pupa a ninguém. Até os grandes empresários já clamam por vacinação em massa por terem as suas contas afetadas com tantos fechamentos do comércio, ou Lockdown por meses. Afinal, sem a regra máxima da economia – compras e vendas – o mundo para!

Todavia vivemos os tempos em que os primeiros a sangrarem de verdade foram os pequeninos, aqueles que vivem hoje do que venderam ontem, e esses estão sendo presos por tentarem sobreviver ao arrepio da lei temporária. Apesar de que muito usam da má fé para se vitimizarem.

Por sua vez, os governos estão tentando de tudo para salvaguardarem estado de direito incólume – sem arrastões a supermercados e lojas – sem a disputa pelos lixões a céu aberto com gente se animalizando quais os de quatro patas.

De certo também que os governos chegarão à exaustão dos seus recursos, e se isto acontecer tão logo consigamos a imunidade de rebanho, teremos passado pela pior crise do século XXI sem nos compararmos com argentinos, venezuelanos, e africanos. Será uma proteção divina.

O Brasil pode até tentar evitar por meio de o governo federal conter os ânimos da maioria – base da pirâmide – e conseguir. Mas para tanto terá que fazer justiça aos que de fato precisam, com valores mais elevados que os míseros R$ 175,00 (cento e setenta e cinco reais) destinados aos homens solteiros, ou os R$ 375,00 (trezentos e setenta e cinco reais) à mães com filhos sob a sua custódia.

E como seria esse padrão de justiça? Somente aos já cadastrados em programas do próprio governo por estarem em dentro da vulnerabilidade.

 

Creditos: Raul Rodrigues