As estratégias de Bolsonaro são as mesmas de todos. Se vai dar certo é outra coisa.

A campanha está aberta, as estratégias postas em prática e povo é quem vai decidir.

As estratégias de Bolsonaro são as mesmas de todos. Se vai dar certo é outra coisa.

Todos os ex-presidentes da república do Brasil, desde as Eras Vargas nas décadas de 30/40 e 50, até os dias atuais se utilizaram de estratégias ou estratagemas para conquistarem os votos da nação brasileira, sendo em todas campanhas o uso da famigerada melhoria de vida da população por meio da criação do Salário Mínimo – Vargas – introdução do 13º salário, e até o voto feminino como propostas para vencer às eleições. E Vargas venceu.

Depois dos governos militares, a chamada redemocratização trouxe para as eleições gerais Fernando Collor de Mello que discursou diuturnamente para “os descamisados”, imitando ao General Peron da Argentina, que defendia em campanha presidencial “os pés descalços”. Collor prometia acabar coma inflação – mau daquela época – e como dizia “só tenho uma bala de prata para matar o Tigre da inflação” que atormentava a nação brasileira e a corrupção como “Caçador de Marajás”! outra afronta ao povo brasileiro. Collor venceu às eleições.

Fernando Henrique Cardozo voltou ao combate da inflação e com a criação do Plano Real de Itamar Franco, cujo ministro da fazenda fora o próprio Fernando Henrique Cardozo, fez embalar a nação brasileira tornando-se eleito e reeleito nos embalos do Plano Real. O Vale Gás, o Bolsa Escola fizeram parte e coro entre a nação brasileira como algo saudável à economia, e que na verdade alimenta os bolsões de misérias e de leitores vulneráveis.

Lula defendeu a melhoria das classes trabalhadoras cantadas e decantadas por Getúlio Vargas, exaltando o trabalhismo no Brasil, e por isso mesmo contaminando a classe proletária – os trabalhadores – que davam ênfase ao seu partido, o Partido dos Trabalhadores, uma cópia do ocorrido na Polônia por meio do líder sindical, Lech Wałęsa, e também amparado no comunismo de Cuba de Fidel Castro com quem Lula mantinha estreitas relações.

O Brasil não conhecia o comunismo de Cuba, e apenas ouvia-se falar da obediência a Fidel como mão de ferro. A miséria era escondida pela própria lei que imperava em Cuba para que o mundo não soubesse o que era a pecha do comunismo. Teoria pura e miséria absoluta de uma gente.

Mas Lula foi astuto e juntou os Vales de FHC em um só pacote criando o Bolsa Família dando ares da sua prodigiosa inteligência. E o povo acreditou ser dele e ideia.

E Lula encantou aos brasileiros e ao mundo com seus discursos de fácil inflamação dos pobres contra as elites, às quais de maneira subliminar defendeu por entre acordos quando sindicalista.

O mesmo apelo fez para que o povo brasileiro escolhesse para governar o país a primeira mulher tornando-se uma das primeiras a presidir um país no mundo.

Agora, em duro enfrentamento com o próprio Lula, Bolsonaro lança mão dos vale isso vale aquilo, e muda o titulo do Bolsa Família para Auxílio Brasil aumentando os valores temporariamente e de maneira eleitoreira, para garantir o voto dos mais pobres que não esquecem de Lula. Muda o Minha Casa Minha Vida para Casa Verde e Amarela, mas não deu tempo de o povo absorver. É tiro no pé de uma economia frágil diante de uma inflação descontrolada, se aumentar auxílios, e não bastando para tanto investe em uma Bolsa Caminhoneiro de R$ 1.000,00 reais para evitar uma greve dos caminhoneiros, o que com certeza seria o fim da campanha de Bolsonaro.

As estratégias estão lançadas; se darão certo só o tempo dirá.

Na real Bolsonaro tenta enganar aos mais pobres com vale isso vale aquilo, auxílio isso auxílio aquilo e agora com o Bolsa Caminhoneiro.

Os caminhoneiros sabem que ajuda temporária é falência a médio prazo.     

Creditos: Raul Rodrigues