As eleições de 2022 em Alagoas nunca estiveram tão abertas. Tanto que a ALE vai estar no páreo.

As eleições de 2022 em Alagoas nunca estiveram tão abertas. Tanto que a ALE vai estar no páreo.

As eleições de 2022 em Alagoas levarão à loucura muitos deputados estaduais, ex-prefeitos e alguns nomes da política atual. Das velhas raposas as chances se esgotaram. Será da nova safra que iremos ter o novo governador, vice-governador e senador.

Com isto estamos a dizer ou descrever que as velhas raposas não se elegerão? Não, muito embora as chances sejam mais remotas que colher Jaca em pé de Figo.

Dentro da possibilidade da impossibilidade de Renan Filho se reeleger, os novos nomes surgem de dentro da maior maternidade política do estado. A Assembleia Legislativa do estado – ALE – o ninho esconde a serpente que se criou.

Antônio Albuquerque mira a cadeira de governador por ter um respeitável número de prefeitos eleitos. Some-se a isso o filho deputado federal. Mas não é o bastante.

Marcelo Victor detém a maioria esmagadora dos senhores deputados a apoiá-lo o que deixa para trás quase todos os nomes “em pé de igualdade”. Mas teria que renunciar à oportunidade de ser governador tampão sob o comando de Renan Filho. Seria candidato com a caneta na mão, rompendo os grilhões da política dos seguidores. Desobediente para tanto MV o é. Neste viés é o nome mais forte.

Paulo Dantas poderia ser um nome partindo do Sertão – Batalha – fazendo convergir quem sabe com Antônio Albuquerque de vice ou para a vaga de senador levando o apoio do seu filho, Nivaldo Albuquerque, deputado federal. Mas isto rompendo com a decisão de Marcelo Victor, caso venha a ser também candidato. Não enxergamos chances para esta ruptura.

Davi Davino Filho é de todos os nomes o mais difícil a sair candidato ao governo. Não possui grupo de apoio que não seja a influência do deputado federal Arthur Lira, que reúne forças, mas não em seu próprio favor. Em Alagoas, Lira é churrasquinho queimado. Mas em uma grande união poderá deixar Davi Davino Filho mais forte. Muito embora entendamos que não passa de lamparina no fim do gás.

Jó Pereira seria um nome também da ALE unindo a força dos Pereira, e se reforçada pelos Beltrão com chances crescentes para a disputa. Muito embora Jó tenha apoiado em Piaçabuçu, Dalmo Santana contra um Beltrão. Seria então uma união suspeita para o povo de Piaçabuçu. Contudo pode contar com o apoio de Arthur Lira – presidente da câmara federal – aliado próximo de Bolsonaro o que traria reforço de Brasília, mas com o preço da desconstrução de uma história.

Verdade seja dita, sempre depois do Carnaval os ventos da Barra de São Miguel lançam os nomes, mas como estamos em tempos de pandemia ainda iremos aguardar mais um pouco para ouvirmos a decisão de Renan Filho se sai para concorrer ao senado, ou se permanece no governo para se tornar o maior governador de todos os tempos.

Não enxergamos ninguém com força suficiente para decidir algo antes da decisão de RF.

Creditos: Raul Rodrigues