As análises políticas da classe política em Penedo apontam para facilidades para Ronaldo Lopes. E as dificuldades não contam?

Sim as facilidades existiram, mas foi Lopes quem decidiu? E as dificuldades com a pandemia não contam? Entre povo e políticos as visões estão diferentes.

As análises políticas da classe política em Penedo apontam para facilidades para Ronaldo Lopes. E as dificuldades não contam?

Tenho ouvido como sempre fiz às classes política penedenses para assim concluir as minhas elucubrações sobre o momento atual, e o futuro dos nossos políticos. Muitos sucumbirão e outros surgirão. Assim caminha a humanidade e porque não em Penedo.

É voz comum discorrer sobre as facilidades encontradas pelo prefeito eleito Ronaldo Lopes quanto aos primeiros cem dias do governo. Como sempre se faz com os novos ou até velhos gestores. São os sinais dos tempos.

Para Lopes as classes políticas apontam que a pandemia ajudou ao novo gestor por não poder realizar a festa do Bom Jesus dos Navegantes – dias após assumir aos destinos do município – assim mesmo o Carnaval, o Moto Fest, o aniversário da cidade e por aí vai.

Tudo isto são fatos confirmados. Sim, foi um alívio para RL não ter que tocar de imediato tais festas onde apenas despesas o município tem. O dividendo político com divulgação vai para o bônus de quem de prefeito se candidata a cargos maiores. Que não é o caso de Ronaldo.

Mas a pandemia coloca em Xeque-mate a todos os gestores nacionais, pois com vidas não se brinca. As despesas e muito trabalho para manter em níveis toleráveis os números de infectados, tratados e de mortos afetam diretamente a prefeitos, governadores e até ao presidente da república. Os noticiários dos veículos de comunicação traduzem isto.

O prefeito Ronaldo Lopes escolheu para a pasta da saúde nada menos que um filho para substituir a Pedro Madeiro – atual secretário de saúde de Maceió – e Marcos Beltrão que pegou de frente toda a chegada da pandemia como riscos de mortes incomensuráveis. Era mergulhar em águas profundas e escuras onde a luz não existia. Ninguém sabia o que fazer como fazer e quais seriam os resultados. Guilherme foi então convocado e de cara pegou a segunda onda da pandemia.

Risco total para a administração. Mas o jovem secretário deu pleno funcionamento à equipe da pasta e fez continuar um atendimento de referência estadual. Penedo é exemplo em vacinação e tratamento contra o Covid-19. Em termos de despesas Marcos Beltrão enfrentou muito mais por ser o começo de uma luta contra o desconhecido. Porém Guilherme Lopes tem mantido a saúde de Penedo em destaque positivo.

Também é destaque a forma como Ronaldo Lopes adentrou ao gabinete da prefeitura realizando obras quase de maneira ininterrupta nos bairros, nas principais ruas da cidade, recuperando monumentos históricos, e trabalhando sem parar como foi o caso da última quarta-feira – feriado nacional – mas o prefeito não parou. Foi ao povoado Tabuleiro dos Negros e verificou as demais obras em outras localidades. Ninguém nunca viu isto em Penedo.

As facilidades existiram. Não se discute. Mas as dificuldades para manter a administração funcionando e atendendo à população penedense têm sido uma prova de fogo para quem quer construir uma nova história política em Penedo. Problemas existem, e sempre existirão a diferença está na força de vontade em vencê-los.

As vozes das ruas apontam para o reconhecimento. As classes políticas colocam as barbas de molho.

Creditos: Raul Rodrigues