As amostras começam por pequenos exemplos. Mas já somos vizinhos da Venezuela.

Batemos recordes em desempregados, recordes em informais e o aumento dos preços contínuo sufocando a todos.

As amostras começam por pequenos exemplos. Mas já somos vizinhos da Venezuela.

Há exatos vinte e sete dias descrevemos em artigo de nossa lavra que estávamos bem próximos da Venezuela guardando-se as devidas proporções de crises enfrentadas por formas diferentes em ações governamentais. Veja Link do nosso artigo anterior É preciso enxergar que não estamos tão distantes da Venezuela. Lá as polícias batem e atiram nas pessoas à luz do dia e em qualquer lugar. Aqui as semelhanças são nas dificuldades enfrentadas pelas pessoas mais humildes nas condições socioeconômicas.

A fome já é a mesma!

Ontem, dia 24/10, domingo, o programa Fantástico da Rede Globo de Televisão, levou ao ar imagens deprimentes de mães e pais de famílias colhendo restos descartados no lixo domiciliar para servir de alimentos para os membros das suas famílias, famílias estas desempregadas pelo acumulado entre a crise da pandemia e financeira que assola o mundo.

A Venezuela já é aqui!

Na Venezuela estas cenas aconteceram antes, mas avisavam de que nossa economia chegaria a ao mesmo patamar da miserabilidade por conta da globalização. O mundo hoje é instantâneo. Tanto nas informações quanto nos efeitos econômicos.

De certo que somos tão pequenos que a grande mídia não replica as nossas matérias ou artigos, depende do olhar crítico de quem nos observa que passamos despercebido na data em que postamos nossas visões de dias futuros. Mas sempre estamos um passo à frente do caos. Mas não somos o poeta do caos como já nos denominaram algumas pessoas.

O que registramos aqui é que em dezembro iremos passar por um período de grandes disputas por entre as pessoas que ainda detenham certo poder econômico durante as compras dos insumos do Natal e do Ano Novo. O desabastecimento é fato certo a acontecer.

E 2022 começará sob duras perdas do poder de compra da classe trabalhadora, salvando-se tão somente aqueles que mantêm as suas contas religiosamente em dia e que suas rendas são fruto de aposentadorias ou do serviço público que ainda se mantêm dentro da normalidade. 

Creditos: Raul Rodrigues