Alagoas, um estado dividido, loteado e dominado por grupos familiares

As conquistas de espaços na política de Marcelo Victor são mais que visíveis, são reais.

Alagoas, um estado dividido, loteado e dominado por grupos familiares

Estudos de três décadas passadas e consecutivas, demonstravam que o Brasil era um país dominado por pouco mais de dez grupos familiares. E era verdade. Bastante para tal se verificar os governantes estaduais.

Os sobrenomes eram sempre os mesmos se revezando no poder.

Alagoas seguiu o exemplo e hoje a única diferença de seis décadas passadas é a diferenciação dos sobrenomes. Mudaram de Suruagy e Palmeira, para Vilela e Calheiros, sendo rompido esse lacre a partir de agora para Victor também.

Téo Vilela foi eleito e reeleito governador por meio de estratégias que passaram pelo aconselhamento e apoio dos Calheiros. E durou oito anos.

Depois veio Renan Filho e durou também oito anos, sendo que neste momento, o presidente da assembleia legislativa do estado – ALE – deputado Marcelo Victor emplacou duas novas conquistas: o nome de Luciano Amaral para deputado federal – com grandes chances de vitória – e a suplente do senador Renan Filho, a sua irmã, que participará das eleições pela primeira vez.

Aliás, é um nome totalmente desconhecido da política alagoana.

Entendendo que a água só corre para o mar, Marcelo Victor, passa a ter um espaço reservado nas cadeiras de honra da política do estado, sendo uma espécie de Consul do Poder com voz e vez na ALE, na Câmara Federal e no Senado da República caso se confirme com a eleição de Lula para presidente, e o convite para Renan Filho ser ministro de estado.

Mesmo respeitando-se o longevo tempo de poder dos Calheiros, MV aparece como um novo ramo da política alagoana.

Cartas na manga para jogar em mesa iluminada ou escura Marcelo Victor já mostrou que tem.

 

Creditos: Raul Rodrigues