Alagoas entra na fase crítica com 83 das UTIs já ocupadas

Jovens não estão respeitando os riscos e estão pondo em riscos aos pais, mães e avós. E morrendo também.

Alagoas entra na fase crítica com 83 das UTIs já ocupadas

A população brasileira que inclui a alagoana está dividida entre dois grupos quanto ao enfrentamento do combate ao SARS-CoV-2, mais propagado como Coronavírus ou Covid-19. Os considerados de risco – idosos e/ou portadores de comorbidades têm se recolhidos ao sofá para preservar as suas vidas.

Os jovens incluindo os adolescentes que antes não apareciam entre gripo de contágio, permanecendo assim até a chegada de variantes do vírus, levando aos mais novos para o quadro de infecção e até de mortes.

HGE em Maceió

Na primeira onda pôde-se ver que a falta do isolamento social, do uso da máscara e da higienização das mãos permitiram a chegada mais pacientes doentes aos hospitais, e que o fechamento de tudo foi imperioso. O Lockdown realmente trouxe respostas positivas na Europa e em todos os países que utilizaram deste método sendo então reduzido o número de casos a situação de quase normalidade.

HGE de Maceió

Tornando-se regra e lei o respeito ao uso da máscara, da higienização e distanciamento social, a sociedade começou a conviver com o “novo normal”, mas aos poucos vieram os interesses superiores e as campanhas eleitorais fizeram disparar o início da segunda onda. O Natal e o Ano Novo foram apenas vítimas do agrupamento como fatores da grande infecção. Porém ninguém mais aglomerou que as caminhadas e comícios das eleições.

Agora o que se vê é a Polícia sendo chamada para acabar festas com centenas de jovens reunidos e sem máscaras, bebendo e fumando a centímetros dos demais, e que depois retornam para as suas casas para conviverem os seus parentes idosos. O ciclo se fecha e chegamos onde estamos. Só um novo Lockdown conterá a fúria do Covid-19 nesta segunda onda.

De quem é a culpa? Agora muito mais da população.  

Creditos: Raul Rodrigues