Administração Ronaldo Lopes começou somente com desafios. Mas vem vencendo-os.

Lopes enfrentando as crises com responsabilidade.

Administração Ronaldo Lopes começou somente com desafios. Mas vem vencendo-os.

A administração do prefeito de Penedo, Ronaldo Lopes – MDB começou sob todas as premissas da própria campanha. Desafios, desafios e desafios.

 A campanha de Ronaldo Lopes teve início com reduzidíssimas chances de vitória aos olhos de quaisquer observadores da política e da própria classe política. Isto é fato incontestável. No período pré-eleitoral ninguém apostava uma moeda de um centavo na campanha de Lopes. Isto também é fato.  Mas terminou vencendo, e vencendo muito bem a todos adversários, com várias humilhações de votos.

A administração começou pela Festa de Bom Jesus quebrando o paradigma dos mais de cem anos de sua existência, sem o momento profano motivo de grande público durante todo o final de semana, por vezes, de quinta-feira até o domingo da festa religiosa. Mas ninguém levantou a voz para criticar ou descredenciar ao novo chefe do executivo. E isto é fato também. E a Festa do Bom Jesus dos Navegantes é abertura de toda e qualquer administração nos últimos vinte e quatro anos.

Tão logo se passaram as duas primeiras semanas da posse de RL veio então a nova onda pandêmica que mais uma vez assustou a toda população mundial, brasileira, alagoana, e por fim, penedense também. E as mudanças nas secretarias seriam a primeira prova de fogo a ser enfrentada por se tratar de vidas, e com vida ninguém brinca. E a secretaria municipal de saúde que recebera a indicação de Guilherme Lopes para o comando, seria a porta de entrada de uma crise. Mas, mais uma vez a administração Ronaldo Lopes venceu dando continuidade a todos os procedimentos anteriormente realizados pelo ex-secretário Marcos Beltrão que com a maestria de um expert venceu a primeira e grande onda do Covid-19. A equipe da saúde deu provas da sua unidade e competência. E isto é fato.

A sequência de desafios não parou por aí. Veio então o memento de maior risco para uma administração que é lidar com os anseios de um povo de uma cidade não industrializada, de economia dependente dos recursos federais e cujas contas são sempre apertadas pelas circunstâncias que interdependem da economia mundial e nacional. E a economia mundial não anda bem das pernas. Todo começo de administração requer ajustes que passam por demissões de contratados, cortes de comissionados e as insatisfações criadas por tais condições. Isto me faz lembrar o início do segundo mandato do ex-prefeito Március Beltrão que manteve sob duro regime de contenção de despesas com um mesmo secretário respondendo por até seis secretarias, caso de Pedro Soares. E ninguém morreu nem o município deixou de prestar os serviços básicos. Aliados de Beltrão foram sacrificados em nome da governabilidade. Todavia, tudo passou.

Lopes precisa ajustar a máquina pública dentro de uma sintonia criada por Március com salários em dia, rateios da educação sendo distribuídos, e, buscar meios para dentro das possibilidades negociar reposições salariais ou aumentos reais. Neste quesito podendo surpreender aos próprios servidores.

Além de imprimir bons ritmos de parcerias com a Câmara de Vereadores e o Governo do Estado.

Creditos: Raul Rodrigues