A que ponto chegamos com os novos tipos de ditaduras, e quem se submete a elas.

Raríssimos são os CPAs da vida no país. Podem dizer o que quiserem, mas a verdade está escrita aqui.

A que ponto chegamos com os novos tipos de ditaduras, e quem se submete a elas.

Parece mentira, mas não é. Parece notícia sobre outro país, mas não é. Parece ficção, mas também não é as ditaduras estão expostas em nosso país, em nosso estado e em Penedo com as suas camuflagens sempre de ordenamento político, ou por vezes das “Otoridades” tão corruptas quanto os maiores ícones de roubos, desvios de recursos, formação de quadrilha, esta muito bem articulada, peculato e de improbidades administrativas. Mas os iguais andam juntos. E os podres poderes são vizinhos.

Não é de agora que jornalistas conceituados e acalmados escrevem ou falam sobre a ditadura do judiciário. E de fato quem duvidar que saiba que o teatro tem em cada cidade uma sede. Um Fórum onde os próprios juristas dizem em voz baixa que o palco é armado a cada julgamento. Não posso afirmar peremptoriamente por não ter em minhas mãos as provas, mas de quem lida com isto, já ouvi centenas de vezes. Quem enfrenta a justiça – membro do judiciário municipal estadual ou federal – tem saber por onde se livrar de uma prisão imoral ilegal e arbitrária. A verdade não importa. Os homens de verdade, com raríssimas exceções, morreram todos e somente a piscina está cheia de ratos.

A outra força que chega a ser considerado um poder também está podre. A imprensa está imprensada, direcionada e camuflada para amparar o flagelo político do mundo atual. Se alguém escrever descrevendo fatos, portanto verdades, o artigo é submetido à censura e fica engavetado. Se for para ser falado as emissoras de rádio estão lacradas por seus proprietários – 99% políticos – e nelas não se pode dizer as verdades, mesmo não sejam dos donos, mas se for dos “amigos ou aliados” o microfone queima ou o transmissor sai do ar. Isto já aconteceu em Penedo por dezenas de vezes. O povo tem que permanecer desinformado. Para isso existem os picadeiros e os seus apresentadores.

Os policiais – servidores públicos dos Estados ou da União –, não têm mais nem o direito de se manifestarem em atos públicos. E isto foi visto, ouvido e assistido há menos de sete dias. Se quem tem por missão prender a degenerados, bandidos e transgressores das leis – a menos que sejam políticos – não pode gritar por liberdade, então vivemos em uma série de ditaduras e não em uma plena democracia.

Aliás, se não temos de fato e direito o presidencialismo, se os eleitos tomam as eleições, se as urnas não são confiáveis para o presidente da república, e se a nossa democracia não nos permite escolher os melhores, pois segundo o presidente do TSE, as eleições são na verdade TOMADAS, por que não entendermos que vivemos uma DITADURA?   

 

 

 

 

 

Creditos: Raul Rodrigues