A Priori Paulo Dantas e Rodrigo Cunha são os nomes cogitados para governador

Com Marcelo Victor aliado de Paulo Dantas, Arthur Lira pode ser peça de dentro do processo.

A Priori Paulo Dantas e Rodrigo Cunha são os nomes cogitados para governador

As linhas de analogias fazem o percurso natural das águas do rio que somente correm para o mar. E o atual quadro político alagoano que por força da natureza – idade cronológica – não permite escolhas de velhas raposas, faz surgir ou emergir novas lideranças para a disputa do governo em 2022.

Vindo de uma eleição vitoriosa há quatro anos derrubando velhas e cansadas lideranças – Biu de Lira – e a sua “jovialidade” de forrozeiro, Rodrigo Cunha é um dos nomes tido como certo para a disputa pelo grupo da oposição. Muito embora Cunha não represente com exatidão o termo oposição. Oposição a quem se o silêncio dos inocentes não diz a quem?

Pelo lado palaciano o nome do deputado Paulo Dantas aparece como sendo a peça de união entre Marcelo Victor e Renan Filho mesmo que o som da aliança não faça o tintim das taças de cristais, melhor representado pelo tintim das moedas em jogo.

Dos nomes em questão:

Rodrigo Cunha vem a representar uma renovação “carismática” sem o próprio carisma. Entendam como quiserem como diz a minha sogra dona Marina. É uma esperança em meio aos que entendem política como moeda de troca pela emoção. Rodrigo não trouxe para Alagoas nenhum trunfo significativo que justifique a ele se entregar a chave de um estado para administrar.

Política por política, assim sendo qualquer um deveria ter ou reunir as condições ideais para ser o governador. Mas governar significa ter aliados fortes para a campanha, profundo conhecimento das hostis de Brasília, apoios de deputados federais e senadores capaz de fazer o estado ser destaque dentre os demais entes federativos para assim conseguir receber recursos federais. Isto Rodrigo Cuinha não tem.

Paulo Dantas tem excelente trânsito no meio político da Assembleia Legislativa do Estado – ALE – o que geram radiais para contatos com a classe política alagoana que vive em Brasília. Deputados federais e senadores nossa torre de sustentação de um minúsculo estado – segundo menor – dentre os demais entes federados.

Eis aí a importância de Alagoas ter alguém com portas abertas com o futuro presidente da república, pois Alagoas é um estado privilegiado por ter nos últimos governos nomes que atraíram recursos federais para o estado. Sem esse staff ficaremos órfão e isolado do desenvolvimento.

Ah, mas alguém pode questionar que Rodrigo Cunha também tem! Não questione prove. Viola de boca todo toca, diz a sabedoria secular.

 

Onde está então a chave do start das eleições? No nome do vice!

E Rui Palmeira e outros nomes? Pura perfumaria.

Creditos: Raul Rodrigues