A política tem se modernizado, e as velhas raposas também.

Com as mudanças na política, velhas raposas mudaram para se manterem vivas. As novas chegaram com força.

A política tem se modernizado, e as velhas raposas também.

Muito se discute sobre a longevidade de velhas raposas da política se manterem vivas mesmo diante de tantas adversidades e campanhas de nacionalização contra os seus nomes, e que não as deixam de fora do cenário atual.

Assim acontece com os senadores, Renan Calheiros(MDB/AL), Jader Barbalho(MDB/PA), Tasso Jereissati(PSDB/CE), Fernando Collor (PTB/AL), Jaques Wagner(PT/BA), Jarbas Vasconcelos(MDB/PE), Esperidião Amin(PP/SC) e José Serra(PSDB/SP), cujas mudanças nas práticas políticas das eleições se modernizaram e concluíram que “campanha cara é aquela que se perde”.

A modernização perpassa por alternar a busca pelos votos de antigos e fiéis companheiros, prefeitos e ex-prefeitos, vereadores e suplentes, que dão sustentação nas urnas para o retorno dessas velhas raposas a manterem os seus assentos no senado da república por décadas.

As campanhas de nacionalização contra o nome de alguns senadores nunca deram resultado por virem com ideias do “fora fulano”, quando na verdade esse fulano é quem mantém contato direto com o eleitorado em seus estados.

E as necessidades a depender de cada estado são longas e demoradas na assistência por meio de carros-pipas durante as secas que assolam os sertões nordestinos, ou nas tragédias humanitárias da fome e dos temporais que ferem de morte as pessoas que moram em verdadeiras áreas de risco, e que de lá não retiradas para locais mais apropriados.

São bolsões de votos.

Se algum político no Brasil quiser exercer a profissão de político, tem que está atento aos moldes operandi das necessidades da pobreza que é quem de fato elege.

A elite pode até participar, mas participa mesmo é da divisão do bolo de noiva!      

Creditos: Raul Rodrigues