A política era para servir de solução, e não de oportunismo eleitoreiro!

Em sua essência mais pura, a política deveria servir de solução para os problemas que afligem a uma nação, povo de um pais, estado ou município. Mas passou a ser um instrumento de oportunismo barato em cima da desgraça da população mais carente em tempos de tragédias.

Todo ano eleitoral os politiqueiros aparecem com os bolsos recheados de dinheiro para ajudar aos mais carentes, mais pobres e que ocupam os bolsões de miséria, maior alimento eleitoral dos manifestos inversos defensores das causas dessa gente.

É uma prática grosseira, e que se avoluma muito mais quando coincide com uma tragédia como neste exato momento que fez derramar lágrimas de sangue das pessoas que perderam os seus entes queridos em locais de reincidentes acidentes pelas chuvas torrenciais fora de tempos nos deslizamentos e desmoronamentos da Vila dos Milagres em Recife. E pelos estados de Paraíba, Pernambuco e Alagoas nos últimos dias.

E olhe que são 42 anos de reincidência na Vila dos Milagres. Tudo começou em 1980 com assentamentos e construções nos locais de riscos onde a prefeitura nunca proibiu por medida prevenção moradias de risco total.

Em Alagoas aparecem agora os mensageiros da “salvação” com dinheiro do governo federal servindo de campanha eleitoral, quando na verdade tudo isso que está vindo de Brasília deveria ter vindo sempre.

A destinação dessas Emendas Parlamentares, ainda vem sob o comando de quem vive a bajular ao presidente Bolsonaro, e que agora lhe cobra o apoio político nas eleições de 02 de outubro.

Ações de governo devem ser perenes e não recorrentemente nos anos eleitorais, e muito pior quando a tragédia se abate sobre a população carente que é enganada pelos políticos oportunistas e de sequenciados mandatos.

Esta é a prova inconteste de quem está a décadas em mandato em não ter interesse em resolver a situação. É a Mina de Ouro do Ouro de Tolo.