A ingerência jurídica dentro da política gerou instabilidade em AL

Imaginem os senhores se Arthur Lira chegasse ao cargo de presidente da república pelas vias normais? Pelas anormais já o é.

A ingerência jurídica dentro da política gerou instabilidade em AL

Não é mais possível que o povo alagoano não tenha enxergado que o ranço e ódio entre Lira e Calheiros gerou o caos nas eleições indiretas para se eleger o governo tampão que deixa Alagoas, que está sem legítimo governador, com os atrasos – objetos jurídicos procrastinatórios –, e cuja tramitação recai por sobre os ombros de aliados de Lira e Bolsonaro.

A eleição é um ato jurídico perfeito, e por isso mesmo feito por meio da convocação de quem pode votar e assim escolher ao novo governador – tampão que o seja – que são os senhores deputados estaduais, e que em pleno gozo dos seus direitos políticos estão sendo impedidos de assim procederem.

E o que é mais desrespeitoso e agravante, é sabermos que uma discussão jurídica cai dentro do STF, e o escolhido para relatar, é o ministro Gilmar Mendes, atualmente figura proximal de Arthur Lira. Não me perguntem porquê?

E, em decisão fortalecida pelo pleno da suprema corte, a votação que seguia para um placar W x 0, eis que pede vistas do processo em trâmite, o Infante ministro Nunes Marques, último indicado pelo Rei.

Se entre as querelas de Arthur Lira e os Renans Calheiros Alagoas for o foco, ficaremos a ver embargos declaratórios, embargos disso e embargos daquilo até morrer o burro e quem o tange.

 

Alagoas deveria ser estado e não Capitania Hereditária!  

Creditos: Raul Rodrigues