A caçada por bons nomes para candidaturas e os entraves políticos

É mais fácil se eleger alguém investigado e/ou até condenado em primeira instância, que se escolher um nome de FICHA LIMPA.

A caçada por bons nomes para candidaturas e os entraves políticos

Alagoas sempre esteve entre os protagonismos políticos desde os tempos da Proclamação da República, e não está diferente até hoje.

Quando da Proclamação da República, Alagoas fez dois presidentes: Marechais Deodoro da Fonseca e Floriano Peixoto.

Depois, em sendo um minúsculo estado territorialmente falando, conseguiu na redemocratização eleger a outro presidente da república por meio de Fernando Collor de Mello.  Passo destoante se comparado para muitos estados da federação.

Em sendo a presidência do senado um nome direto da sucessão presidencial, Alagoas deu o tom do seu poderio com Renan Calheiros por mais de uma vez em sendo o presidente da Casa do Salão Azul.

E agora, distante por tantos anos da proclamação da república fez o presidente da câmara dos deputados federais, pelo deputado federal, Arthur Lira, um outro nome na linha sucessória da presidência da república.

Mas os presidentes das Casas de Leis, são escolhidos internamente. Não por meio do sufrágio popular.

Já na escolha de bons nomes para as eleições de 2022, os entraves políticos estão cada vez mais explícitos; cito o caso do ex-juiz e ex-ministro da justiça, Sergio Moro, que foi tolhido quando da escolha do partido União Brasil, dominado pelo presidente Bolsonaro, deixando de escolher um pretendente com 10% das intenções de votos, para liberar o nome de Luciano Bivar que tem simplesmente ZERO – 0% - das intenções de votos em todas as pesquisas já realizadas. É a truculência dos entraves políticos.

Em Alagoas, o nome do ex-secretário da defesa social – segurança – Alfredo Gaspar de Mendonça, teve que se filiar a um partido “neutro” para poder trilhar os caminhos até as convenções quando de fato em sendo aprovado, poder dizer que é candidato.

Pelo visto e pelos históricos, é mais fácil se eleger nomes mais pesados.

 

Creditos: Raul Rodrigues