A bolsa de apostas de Bolsonaro no Senado está em alta ou em queda?

A Casa de Leis do Salão Azul – senado da república – está a dar ares de independência ao governo Bolsonaro em tempos de dificuldades do presidente por entre a classe política, do judiciário, e atém mesmo em meio aos aliados do é dando que se recebe.

A indicação para a Procuradoria geral da República – PGR – de Augusto Aras teve um resultado menor que o da última indicação, 68 votos a favor contra 10, sendo para a última escolha o placar de 55 votos a favor contra os mesmos 10 da votação anterior. Todo PGR tem que passar pela sabatina no senado.

Augusto Aras manteve consigo o posicionamento que o favoreceu independentemente da indicação do presidente Bolsonaro por ser um defensor inconteste do fim da Lava Jato, o que agradou imensamente aos senhores senadores, deputados federais e toda uma classe política que em sua maioria não escapariam de responder a processos por tantas coisas “certas” pelos mesmos.

Esse foi o troféu que levou a Aras para os braços da torcida do senado.

Já André Mendonça, indicado pelo mesmo presidente Bolsonaro para o Supremo Tribunal Federal – STF – tem encontrado demora na data da sua sabatina no mesmo senado, e a própria política sinaliza por dificuldades em sua aprovação como ministro da Suprema Corte por opiniões lavajista – a favor da Lava Jato – o que tem lhe custado pensamentos contrários por parte de alguns senadores.

Dentro desta análise rasa dos fatos, lembramos que o filho do presidente Bolsonaro foi indicado para ser Embaixador do Brasil nos EUA, a indicação chegou ao senado e de tanto demorar a sabatina, terminou caindo no esquecimento e deu em nada.

Mas em política tudo é possível até vaca voar. Vejam as imagens abaixo.