O que a política cria, ela mesma acaba: o fim de dois políticos em tempos diferentes

O surto de “mito” leva determinados políticos ao fim das suas carreiras

O que a política cria, ela mesma acaba: o fim de dois políticos em tempos diferentes

O poder é tão envolvente que transforma meros seres humanos em insuperáveis, imbatíveis, e por fim, em únicos. É o mal da vaidade, falta de humildade e dos ouvidos mocos. Não ouve a ninguém.

Conheço dois políticos assim. Que de repente viraram executivos e sem o devido preparo para o sucesso em suas carreiras, sonharam alto e caíram do picadeiro que somente eles enxergavam. Viraram pó das urnas.

O tempo do político é dito pelas vozes das ruas. Quando se lança candidato ao inatingível pensando ser a última Coca-Cola do deserto, depois de perder o time da engrenagem, desaparecem de cena tanto quanto o máscara.

Os dois sofreram decepções. Derrotas amargas e inesquecíveis. 

O primeiro não aceitou o convite na hora certa para ser o que mais desejava em sua vida: prefeito da sua cidade natal. Deixou passar o tempo certo e depois da volta do tic-tac do relógio, encerrou sua carreira no ostracismo promovido pelo povo e pelo tempo.

O outro, não teve a expertise de aproveitar o cavalo selado quando seria eleito sem sobra de dúvidas para o parlamento, e pensando ser Deus, decidiu por esperar o retorno do cometa Halley que somente passa pela terra a cada 75 ou 76 anos. Esse tempo destrói a história e dá lugar a outra, muito mais nova e preparada pela fornalha da vida. 

E o pior; jogou às traças todos os seus aliados que tiveram que sobreviver. 

Se alguém entender ou disser quem é cada um, é fruto da sua inspiração e responsabilidade. Apesar de coincidências existirem entre os Ms.    

Creditos: Professor Raul Rodrigues