Penedo foi centro de cultura, ciências e instrução; por que não voltar a ser de novo?

Um povo sem memória é um povo sem história, e sem história passa a ser apenas mais um no espaço físico e do tempo. Gente sem identidade.

Por isso mesmo resgatamos, e por muitas vezes nossa história de muita glória e sucesso nos campos de destaque da cidade dos sobrados, das ruas estreitas e largas avenidas, uma demonstração inequívoca das transformações em uma cidade que preserva o seu passado, mas que avançava para o futuro. A Rua Barão do Rio Branco – Rosário Estreito – e a Avenida Getúlio Vargas, são marcas indeléveis da nossa história.

E o sucesso alcançado enquanto centro de saúde para toda uma região nos anos de ferro quando Penedo absorvia na Santa Casa de Misericórdia de Penedo, em sua Maternidade no Hospital Regional de Penedo e Ambulatório, a saúde de Brejo Grande, Ilha das Flores, Neópolis, Carrapicho – atual Santa do São Francisco – Pacatuba e todos os seus povoados, Penedo como sede dos atendimentos, Igreja Nova, Salomé – atual São Sebastião – Junqueiro, Feira Nova – atual Teotônio Vilela – Piaçabuçu, Feliz Deserto, Coruripe, contando com todos os seus povoados, transformando-se em certeza do ato mais precípuo da medicina que é o de salvar vidas. 

Por meio da Escola Normal Rural de Penedo – depois Colégio Estadual Comendador José da Silva Peixoto, Colégios Diocesano de Penedo, e do Colégio Imaculada Conceição, a cidade nascida sobre os rochedos era fonte inesgotável das mentes brilhantes a passarem nos concursos públicos nacionais, estaduais, e depois municiais, e nos vestibulares da UFAL ou de outros estados. Éramos a Estrela Radiosa das Alagoas. 

Mas para isso tínhamos no senado, o senador Freitas Cavalcante, na Câmara Federal, o deputado federal, Dr. Oceano Carleal, e na Assembleia Legislativa do Estado, Bonifácio Bezerra, Hélio Lopes, Dr. Alcides e Moacir Andrade.

Penedo brilhava como exemplo em desenvolvimento qual cidade pioneira das tecnologias da época: Energia Elétrica produzida pela Companhia de Melhoramentos de Penedo, depois abastecida pela Usina de Paulo Afonso, da telefonia com o famoso “número faz favor”, com água encanada e tratada pelo SAAE, com os cinemas, Cine Penedo e São Francisco como centro de lazer, e pelas agências bancarias do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal. 

Nada disso seria possível sem o vinculo estreito entre os governos, federal e estadual, sem que tivéssemos dignos representantes no parlamento. O que para voltarmos a ter é só termos de volta um deputado estadual totalmente ligado pelo cordão umbilical com nossa cidade e região.

É só acertarmos o voto em 2026.