REFLEXÃO DE FINAL DE ANO: o passado só condena a quem nunca mudou.

Quem se mantém criança não chega a adulto

REFLEXÃO DE FINAL DE ANO: o passado só condena a quem nunca mudou.

Estou recluso em revisão médica cujas consultas e exames somente terminarão em 31/12. Por isso ainda escrevendo pouco e sem realizar o programa Penedo Real pelas redes sociais. Mas aproveitando para ler livros edificantes. E um deles versa sobre a relação entre o passado das pessoas e o restante das suas vidas. Todos nós erramos um dia! Todos nós temos um segredo.

 

Todavia o que me chamou a atenção de profunda maneira foi a afirmativa de que “o passado somente condena a quem nunca mudou”. Não amadureceu, não atingiu à maior idade cronológica e mental. Vive a se esconder por meio da força bruta ou pelos meios mais imundos do mundo do “sistema”. Se “impõe” entre o uso da “lei” de uma sociedade doentia e solidária por conta de sobrenome ou status dos três pilares do poder podre: o poder econômico, o poder político ou do poder social. Muito embora todos eles sejam corruptos.

 

As grandes fortunas no Brasil atual advêm da área política onde nem a Lava Jato conseguiu prender de fato os maiores corruptos. Os empresários presos representam o elo da corrente da corrupção. Os corruptos de fato foram e são aqueles que geraram o ato criminoso. E estes foram e são os senhores beneficiados pelo sistema, os políticos. Quantos políticos foram presos? E quantos permanecem presos até hoje? Contradizendo a implacável justiça feita até processos totalmente embasados em cabais provas estão sendo anulados. “Este não é um país de justa e séria justiça”! Raul Rodrigues

 

Os “grandes sobrenomes” sobrevivem do silêncio de quem conhece toda a sujeira na construção dos profissionais famosos que em conluio com outrem se diz ou se faz de inocente. Mas por entre pés de orelhas a verdade prevalece ante as magnitudes celebradas pelas vozes da autodefesa. E quem participa do teatro emblemático a perseguir inocentes, é tão igual ou pior que as laias que os representa.

 

O poder político, este se encontra em pleno domínio, porém identificado pela nação como os verdadeiros larápios do país. E todo poder é transitório.

 

E àqueles que nunca mudaram e que sempre se mantém por entre os erros do passado, significa que a impunidade lhes foi melhor professora que a dor da imagem acusatória diante do espelho, defecção permanente produzida pelo caráter torto de quem cria a criatura.

 

Errar todos nós já erramos, permanecer no erro é estagnar, parar, ser estanque, representa o paraplégico mental e cronológico ante a uma personalidade evolutiva. 

 

Creditos: Raul Rodrigues